A Região de Karent
Karent é um continente mágico com milhares de anos de existência e uma história muito rica, especialmente em lendas e mitos.
No início dos tempos, quando a vida começou a chegar a este continente, as diversas raças viviam em plena paz e harmonia. Tudo parecia correr bem e não havia sinais de possíveis conflitos futuros, mas na perspectiva dos Deuses, esta situação era algo que deveria ser mudada.
Não era do interesse dos Deuses que Karent fosse um reino pacífico porque não consideravam divertido ver um mundo onde só existiam felicidade, queriam ver guerras e conflitos. Assim, desceram ao continente e através dos seus jogos e manipulações criaram inúmeros conflitos entre as diversas raças.
Já tendo plantado a semente da incerteza e desconfiança, voltaram aos seus para observar os seus frutos. Observavam o ódio que haviam espalhado entre os habitantes que por sua vez originaram inúmeras guerras. Várias cidades foram devoradas pela guerra e varias vidas foram perdidas, não havia um único lugar no continente que se poderia considerar seguro ou onde existisse paz.
Para os Deuses, este era o mundo perfeito que queriam, entreter-se com o sofrimento dos habitantes do continente. Alimentavam-se dos seus medos e da sua dor, dessa forma, sempre que uma guerra terminava, criavam mais duas.
Parecia não haver um fiz a todo o sofrimento e ódio que dominava o continente, mas milagrosamente ouve vários. Tendo apenas conhecido o desespero, o medo e a dor, vários heróis e heroínas começaram a erguer-se em todos os cantos de Karent e com as suas armas, terminavam as guerras e extinguem as bestas enviadas pelos Deuses.
Apesar de verem os seus planos a fracassarem, não desistiam. Continuavam a criar mais guerras e bestas para eliminar os vários Heróis e Heroínas. Alguns deles sucumbiam aos métodos dos Deuses, outros conseguiam superar os seus novos obstáculos e vários novos Heróis e Heroínas surgiam a cada dia que passava.
Vendo que não estavam a conseguir forjar o continente de Karent como queriam, procuraram espalhar o ódio, a dor e o sofrimento de outra maneira. Em vez de serem eles a fazer os habitantes odiarem-se, despertaram a verdadeira natureza dos habitantes, pela inveja e pela ganancia.
Dessa forma criaram o Santo Graal, um cálice dourado que realiza qualquer desejo que sem o beber sem limites, mas para que isso acontecesse, era necessário sacrificar 7 pessoas que odiasse e beber o sangue dessas pessoas pelo Graal.
Este era o plano supremo dos Deuses, porque por mais que os Heróis e Heroínas tentassem acalmar as discórdias entre os habitantes de Karent, não conseguiam impedi-los de querer concretizar os seus desejos, mesmo que custasse vidas alheias.
Desta vez, os Deuses pensavam que haviam conseguido sair vitoriosos sobre os mortais, mas ao criarem o Santo Graal, acabaram por criar um inimigo que não conheciam. Como tinha de conter sangue, o Santo Graal desenvolveu uma consciência própria e uma revolta sobre os Deuses.
Dessa forma, o próprio Santo Graal absorveu os Deuses para dentro de si, transformando-os em energia. Mas continuava a manter a função que tinha antes de ganhar consciência própria. Dessa forma, usando a energia que adquiri dos Deuses destruiu o seu corpo físico, tonando-se numa identidade espiritual e alterou as regras de como os habitantes poderiam conceder os seus desejos, aparecendo apenas de 10 em 10 anos, seleccionando apenas 7 habitantes que considerava ser dignas de o possuírem e de realizarem os seus desejos, escondendo-se das restantes.
Apos este acontecimento, os habitantes pensaram que o Santo Graal havia desaparecido ou que algum desejou que o mesmo se destruísse, dessa forma, já não tinham razões para continuar em guerra e iniciou-se uma era de alguma paz.
Acontece que a humanidade ainda estava marcada com as feridas feitas pelos Deuses, pois alguns ódios entre raças ainda se mantinham e provavelmente vão-se manter por toda a eternidade, sendo por isso que vários habitantes decidiram formar grupos revolucionários com o objectivo de construir o mundo que os Deuses tinham imaginado, sendo que enfrentam as forças militares e magicas do Rei que pretende espalhar a paz e harmonia por todo o continente.
Apesar de todos os seres vivos possuírem mana, a energia vital que permite usar magia, apenas 15% desenvolve as capacidades de a manifestar, mas vários magos e guerreiros formaram guilds de forma a ajudar as forças militares do Rei e ao mesmo tempo fazer trabalhos para se sustentarem.